domingo, 25 de agosto de 2013

A lingua do P





 óleo sobre tela 30x30

Pintar é meu maior prazer, não pinto só por pintar, não,
Pinto meus quadros porque amo esta arte,
Prazer é tudo aquilo que de alguma forma nos satisfaz
Penso sempre o que eu poderia fazer de mais prazeroso, alem de pintar?
Porque na vida não temos uma só vocação, um só foco,
Pensando assim descobri que escrever é uma das muitas.
Podemos abrir mão de  uma satisfação;  mas não de todas.
Para ser feliz, nem que seja como hobby, devemos exercê-la
Planejar um tempinho para si, mas realizar-se...
Permitir-se ser  feliz.
Pois então vamos por os pingos nos is,
Por ordem no pedaço,
Parar de enrolar;
Pé no acelerador.
Ponto final.
Pim, isto é Fim

Péah, isto é Léah

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Para decoupage:




almofada de tricot




comoda shabby-chic

quarta-feira, 31 de agosto de 2011




óleo sobre tela
                                              
Quando o inverno chegar

Amoreira pendurada de frutos sagüis gritando alegres com o alimento farto, pulam dali para o pé de Jamelão ou para a goiabeira, pássaros por toda parte, cães agitados com a presença dos gritões, é uma festa!

Chegou o outono, folhas douradas caídas no chão a espera de que o vento as leve num derradeiro passeio, mas o vento não dá as caras.

Chuvinha miúda revezando com mormaço quente de dias abafados.

Mar manso, marolinhas, crianças brincando nas ondinhas.

Cores por toda parte nos mercados, nas feiras, nas sobremesas,

É o colorido das tantas frutas deste nosso país.

São dias calmos, sem excessos de calor ou frio.

Dias de prepararmos os agasalhos para quando o nosso úmido inverno chegar.

(tela e texto de Léah MorMac)



sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Pastel- Tel
Senti-me perdida sem chão com muitas noites de lágrimas, foi assim durante várias semanas quando me despedi de um cãozinho muito amado.
Mas depois a vida me ofereceu um gatinho que fora atropelado, tão amassado que coloquei-lhe o nome de Pastel, remédios, veterinário e o Pastel transformou-se em Tel, lindo, negro de pelo e com olhos verdes brilhantes. Todos os dias no café da manhã tomava seu leitinho pulava no meu colo como quem dizia volto já, vou lá fora dar uma voltinha.
Perambulava em torno de meu cavalete, ou onde quer que eu estivesse, era exigente com seus horários e tipo de refeições.
Um dia numa de suas voltinhas costumeiras, voltou se arrastando, deitou-se gemeu muito, não aceitou a comida, nem água, nada. Corremos para o veterinário algum humano desumano deu-lhe veneno, ele não resistiu.
E novamente, noites de lágrimas e saudades...
Estas lembranças me fizeram chorar, mas trouxeram também a recordação do meu companheirinho tão frágil, mas que fortalecia minha alegria de viver.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

calmante

Calmante.


Para acalmar um dia de stress a melhor solução para mim é envolver-me na pintura de um quadro, flores singelas ou não, flores com elas a respiração fica solta, os pensamentos vão para outro foco, o dia encurta, fica pequeno para o número de pinceladas que preciso dar, e então me apresso, a agitação é voltada para a agilidade e firmeza da mão a atenção para a mistura de cores.

Se todos pudessem fazer este tipo de exercício, usar esse calmante, que não é por via oral esse é diretamente por via emocional.

Texto Léah MorMac

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Viver para sempre










HOJE é um novo dia de um novo tempo que começou... Diz o jingle
Para mim este novo tempo que há muito já começou e que já está mais próximo do fim do que do meio, leva-me a pensar: Será que existe alguém que deseje viver eternamente?
Falando por mim detestaria essa eternidade, pois penso também que tudo na vida se transforma em rotina, por mais criativo, por mais feliz, por mais entrosado que se esteja no meio tudo cansa tudo deixa de ser interessante se o tempo for a eternidade.
Já tive fases boas, fases ruins, fases de luta, fases de tranquilidade e hoje olhando para traz vejo tudo como um aprendizado, porém no tempo e tamanho certos.
Se tivéssemos uma vida sem fim, só com recomeços a felicidade, e paz, retornariam, mas voltariam também as lutas, os dissabores, as decepções e tudo se transformaria em rotina e rogaríamos por nossa morte? No caso seria complicado, pois ela não existiria!!!

texto: Léah MorMac

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Saudade


Saudade
Emoção doída, que nos leva ao passado e lá ficamos presos, no que se foi, mas que não queremos deixar partir.
Léah